sexta-feira, maio 27, 2011

Depoimento da Professora Amanda Gurgel



Essa professora foi nota 10 !!!
Ela falou tudo o que todos professores tem vontade de falar.
Se todos fazermos isso, quem sabe a Educação no Brasil melhora.

segunda-feira, maio 23, 2011

Ser Educador

Autor: Tatiana dos Reis Silveira
Data: 11/05/2009


Ser educador hoje é viver intensamente o seu tempo; conviver é ter consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores, assim como não se pode pensar num futuro sem poetas e filósofos. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas cidadãs.
Diante dos falsos pregadores da palavra, os educadores são os verdadeiros, "amantes da sabedoria"; os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber, porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos. Para Gadotti (2000), os educadores são imprescindíveis, sendo eles os verdadeiros construtores do processo de ensino-aprendizagem.
A aprendizagem é um processo que ocorre ao longo da vida, são momentos muitas vezes, de conflitos e divergências. Na visão de Jacques Delores (1998), vive-se hoje o chamado mundo globalizado que necessita, cada vez mais, de competências e habilidades, agilidade e sensibilidade, pressupostos de caráter humano que solicitam novos valores e critérios compatíveis com as mudanças da sociedade atual.
O educador é o responsável por estimular o prazer de compreender, descobrir, construir o conhecimento, curiosidade, autonomia e atenção no aluno. É preciso ensinar a pensar; a pensar a realidade e não apenas o "já dito" o "já feito", e só reproduzir o conhecimento.
Segundo Gadotti (2000), o conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça no futuro, por isso, há o consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade de sua educação.
A tarefa de educar, no entanto é delicada porque supõe, em princípio, amor, desprendimento, doçura, firmeza, paciência e decisão, além do domínio dos conteúdos e metodologias. Daí a necessidade da motivação, do encantamento; motivação que deve vir de dentro do próprio aluno, oportunizada pelos estímulos do professor.
Na visão de Freire (1996), o sentido de ensinar é fazer com que o ser humano veja novos padrões de vida, novas formas de perceber, ser, pensar e agir, e que vão auxiliar no uso do conhecimento, na resolução de problemas, construções de novos significados e pensamentos.
E para que o indivíduo tenha experiências intelectuais estimulantes e socialmente relevantes é preciso à mediação do professor com boa conduta e domínio dos conhecimentos que deve ensinar e dos meios para fazê-lo com eficácia. O educador deve saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 47).
Segundo Freire (1996), o educador deve ter liberdade e autoridade, e que a liberdade deve ser vivida em coerência com a autoridade na condução de suas aulas; não pode ser imparcial em suas atitudes, deve sempre mostrar o que pensa, apontando diferentes caminhos, evitando conclusões, para que o aluno procure o que acredita, com suas explicações, se responsabilizando pelas conseqüências e construindo assim sua autonomia.
Para Freire (1996), motivar e auto motivar-se, é de fundamental importância no processo de docência, é a busca não apenas do conhecimento teórico e prático através de capacitação e formação, mas da relação docente-discente, sendo esta peça fundamental para a formação e educação crítica dos cidadãos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELORS, Jacques (coord.). Os Quatro Pilares da Educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortezo, p. 89-102.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997, p. 43.
FURASTE, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o trabalho científico. 14 ed. Porto Alegre, 2006.
GADOTTI, M. Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
LIBÂNEO, Jose Carlos. Didática e Prática Histórico-Social, São Paulo: Cortez, 2001.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo, Editora Cortez, 1997.
SNYDERS, G. A Alegria na Escola. São Paulo: Manole, 1988.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. São Paulo: Libertad, 1999.



http://www.pedagogia.com.br/artigos/sereducador/

domingo, maio 22, 2011

Pedagogos, Grandes Professores, Profissionais ou Meros Transmissores de Informações?

Pedagogos, Grandes Professores, Profissionais ou Meros Transmissores de Informações?


Autor: Ingrid da Silva Isidoro
Data: 14/12/2010


Alguns jovens de classe média quando estão no final do ensino médio ainda não sabem qual curso irão realizar e decidem em ingressar no mercado de trabalho, para que possam tornar-se independentes antes do tempo e acabam deixando a graduação para segundo plano de suas vidas.
No século passado homens, mulheres e jovens conseguiam facilmente ingressar no mercado de trabalho apenas com ensino fundamental, mas atualmente as empresas vêm exigindo dos seus funcionários cada vez mais qualificações, especializações e graduações para atuar na sociedade contemporânea. Logo, esses funcionários retornam para o sistema educacional e procuram cursos com menos tempo de duração, com parcelas que caibam no seu orçamento e faculdades próximos ao seu trabalho, não verificando a qualidade de ensino e nem autencidade do curso, pois, muitos querem apenas o diploma e não exercem a função e quando exercem não estão preparados para lidar com dilemas e dificuldades.
Dessa forma, verificou-se que a maioria dos indivíduos escolhe o curso de Pedagogia por motivos citados acima e por a graduação abranger não só o foco educacional, mas sim, o empresarial e também o hospitalar.
Considerando estes preceitos pode-se destacar que o educador no sistema educacional poderá atuar em sala de aula, na administração escolar, na supervisão educacional e orientação vocacional (a partir de 2008 para atuar nessas três áreas específicas não basta apenas ter graduação e será necessário especialização na área); No sistema empresarial poderá atuar no setor de RH (Recursos Humanos), gestão de pessoas e recrutamento de funcionários com dinâmicas e provas e; No sistema hospitalar atuará através de atendimento educacional aos educandos impossibilitados de frequentar a escola.
Em meio há tantas possibilidades de atuação do pedagogo em varias áreas e setores ainda encontramos grandes pedagogos despreparados para atuar em sala de aula ou administrar uma escola, e um dos motivos são: o professor estar professor e não ser educador, estar acomodado à rotina, não estar capacitado para ministrar aulas e trabalhar com turmas heterogêneas, receber salários incompatíveis com seu trabalho e saírem da sua formação direta para atuar como diretor escolar, no sistema público ou privado enfrentando uma política educacional engessada e dominante, onde os novos profissionais devem adequar-se a essa política ou perdem o emprego.
Apesar de todas as dificuldades encontradas, os educadores têm por função tornar os educandos cidadãos democráticos e defensores dos seus ideais, acredita-se que através da educação construam-se mudanças no sistema escolar e obtenham um novo olhar para educação. O Manifesto dos Pioneiros, movimento intelectual surgido em 190-1971 pelo educador Anísio Teixeira trata da educação nova, ajustando-a finalidade e ideais que deverão ser realizados para prosseguir com uma educação que cresce na criança de dentro para fora, traga sua realidade para dentro de sala de aula, transforme a escola em um ambiente dinâmico e agradável, estimule o aluno como formador de opinião e os prepare para atuar em uma sociedade capitalista e democrática.
Rodrigues (2003) a firma que, para realizar uma educação necessária que atenda as necessidades da sociedade do conhecimento, será necessário uma escola democrática com uma educação libertária, levando-os a aprender através da diversidade cultural, onde o professor seja o mediador no ensino?aprendizagem e a troca de informação entre ambos possam ocorrer através do diálogo e de forma vertical.
Dessa forma, os conteúdos e programas educacionais deverão ser reformulados pra que sejam enquadrados em uma educação transformadora, onde a tecnologia passou a fazer parte do mundo virtual do aluno, mas os professores não estão preparados e nem qualificados através da sua graduação á trazer inovação tecnológica para dentro de sala de aula ou até mesmo não possuem recurso para ministrar aulas diversificadas que trabalhem alguns temas transversais.xxx
Acúrio (2004) diz que "a tradição que não é renovada morre por si mesma" (p.13).
Percebe-se em linhas gerais, que é necessário transcender o currículo antigo, mas trazendo sempre uma essência inovadora que venha despertar interesse dos educandos em estar dentro de sala de aula, sabemos que, o novo assusta e ás vezes causa resistência em alguns sistemas educacionais, tradicionais, para isso a escola deverá obter uma equipe centrada e qualificada para que a interdisciplinaridade possa fazer parte das disciplinas obrigatórias do currículo.
O objetivo maior de reformular o currículo, não é acabar com uma tradição que perpetua há vários anos, mas evidenciar as lacunas que foram encontradas nesse método e tentar saná-las de forma que possam atender a necessidade real dos indivíduos.
Porém, a maioria dos educandos reclama que aprendem conteúdos que não usarão no futuro ou até mesmo no seu dia a dia, para isso os professores, diretores e coordenadores precisam analisar que a realidade educacional Brasileira é outra e os alunos estão mais conhecedores dos seus direitos e deveres. Mesmo os sistemas educacionais sofrendo com os "abortos" financeiros e com profissionais desqualificados para educar na realidade contemporânea.
No entanto, a equipe pedagógica e administrativa precisa diagnosticar todos os problemas para que sejam sanadas todas as lacunas, fazer com que todos trabalhem com o mesmo objetivo, transmitir educação de qualidade e utilize recursos disponíveis no âmbito escolar para estimular a atenção do aluno para dentro de sala de aula e motive o educador na sua formação continuada para que possam melhorar seu desempenho em todo processo educacional fazer da escola um mecanismo de conhecimento satisfatório ao educando ensinado-os a aprender a ser, a viver e a conhecer.
Sabemos que o eixo da educação começa no cerne familiar e no convívio com amigos e parentes, contudo as crianças passam a maior parte do tempo na escola, onde o professor passa ser mãe, pai, tia, ensinam a andar, desfraldam e até mesmo são os primeiros a conhecer os seus sonhos e vontades. A postura do professor ainda é o espelho para integração do aluno na sociedade e por isso precisa ser mais valorizada, condicionados a trabalhar de forma clara e objetiva integrando as redes de comunicação aos seus conteúdos, trabalhar junto com a família e se capacitar sempre que possível mesmo sabendo que a carga horária de trabalho e árdua precisam honrar com a nossa profissão, pois, somos grandes professores mesmo com dificuldades, nos tornando com o passar do tempo grande profissionais na educação, no empresarial e hospitalar.


BIBLIOGRAFIA


ACÚRIO.L.D. Gestão democrática na Escola, 14ª edição; São Paulo; ed. Papirus; 2007.
DEMO, Pedro. Educação de Qualidade, 11ª edição; São Paulo; ed. Papirus; 2007.
LIBÂNEO.C.J. Organização e Gestão da Escola - Teoria e prática, 5ª edição ? revista e ampliada; Goiana; ed. MF livros; 2008.
LÜCK. Heloísa. Liderança em Gestão Escolar, 2ª edição; Petrópolis; ed. Vozes; 2008.
RODRIGUES.N. Da mistificação da escola à necessária, 3ª edição; São Paulo; ed. Cortez, 2003.


http://www.pedagogia.com.br/artigos/pedagogograndeprefossor/


Para refletir:


Que pedagogas(os) queremos ser?

sexta-feira, maio 20, 2011

Será que Psicopedagogia é para mim?

É a área de estudo dos processos e das dificuldades de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos. O psicopedagogo identifica as dificuldades e os transtornos que impedem o estudante de assimilar o conteúdo ensinado em sala de aula. Para isso, ele faz uso de conhecimentos da pedagogia, da psicanálise, da psicologia e da antropologia. Analisa o comportamento do aluno, observando como ele aprende. Promove intervenções em caso de fracasso ou de evasão escolar. Além de trabalhar em escolas, esse profissional pode atuar em hospitais, auxiliando os pacientes a manter contato com as atividades normais de aprendizado. Pode trabalhar também em centros comunitários ou em consultório, público ou particular, orientando estudantes e seus familiares.

O mercado de trabalho

As atribuições desse profissional cresceram, e seu espaço no mercado se expandiu, porém as vagas de trabalho ainda se concentram nas capitais e cidades de porte médio do Sul e Sudeste. Hoje, áreas como treinamento, educação continuada e assessoria para a contratação de portadores de deficiência elevaram a demanda pelo psicopedagogo no departamento de Recursos Humanos nas empresas. Além disso, governos estaduais e municipais também o contratam, por meio de concurso público, para trabalhar em escolas e órgãos públicos. As vagas estão espalhadas por todo o país - com destaque para as capitais, cidades maiores e a Região Nordeste -, embora o Sul e o Sudeste ainda sejam os maiores empregadores. "Em São Paulo, já é lei que haja um psicopedagogo prestando atendimento em ensino fundamental e médio. A tendência é que outros estados copiem a iniciativa", diz Márcia Siqueira de Andrade, coordenadora do curso de Psicopedagogia do Unifieo, de Osasco (SP). Mas isso só deve acontecer, segundo a professora, depois que for aprovada a criação de um conselho para regulamentar a profissão. Nas universidades, a atuação do psicopedagogo está atrelada à orientação e ao aconselhamento aos professores e, nas ONGs, cabe a ele fazer o desenvolvimento de projetos educativos. Começa o interesse de asilos e instituições de longa permanência por esse profissional.

Salário inicial: R$ 1.500,00 (40 horas semanais); a partir de R$ 70,00 por sessão; fonte: Associação Brasileira de Psicopedagogia.

O curso

O currículo enfatiza duas áreas: psicopedagogia clínica (em que o profissional atua em clínicas sozinho ou com equipes multidisciplinares) e psicopedagogia institucional (em que o psicopedagogo trabalha em grupo em escolas, ONGs, hospitais e centros comunitários). É um curso marcadamente interdisciplinar, composto de disciplinas teóricas, como psicologia do desenvolvimento humano e da aprendizagem, e práticas, como diagnóstico e intervenção psicopedagógica clínica e institucional. O objetivo da graduação é formar um profissional com olhar dirigido à aprendizagem humana em diferentes contextos. O estágio é obrigatório.

Duração média: quatro anos.

Área de Atuação

"O que você pode fazer"

  • Orientação pedagógica

Dar assistência a professores, orientando-os e ajudando-os a prevenir e a evitar o fracasso e a evasão escolar. Resolver questões ligadas a currículo, métodos de ensino e abordagens pessoais. Desenvolver um plano de trabalho que facilite o aprendizado dos alunos.

  • Educação continuada

Auxiliar indivíduos que, por problemas de saúde, ficam internados em hospitais e afastados das redes de ensino, mantendo-os informados sobre o conteúdo das aulas e dando-lhes apoio para que permaneçam em contato com a escola e com os professores.

  • Área clínica

Dar atendimento individual em consultórios públicos ou particulares, identificando sintomas, conflitos e transtornos que levem à dificuldade de aprendizado.

Será que Letras é para mim?

É o estudo da língua portuguesa e de idiomas estrangeiros e de suas respectivas literaturas. O bacharel em Letras pesquisa e ensina o português e idiomas estrangeiros e a literatura brasileira e de outros povos. Em geral, ele se especializa em uma língua moderna, como inglês, espanhol, francês e alemão. Mas também pode dedicar-se a línguas clássicas, como latim e grego. Essa é uma área em que é preciso estudar sempre, a fim de manter o domínio dos idiomas e estar atualizado com as novas expressões idiomáticas. O principal campo de trabalho está nas escolas do Ensino Fundamental e Médio ou de idiomas. Mas também há espaço em editoras, para fazer a preparação de originais e para revisar e traduzir textos, e nas áreas de interpretação e secretariado bilíngue.

Dúvida do Vestibulando

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE LETRAS, TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO E LINGUÍSTICA?

O profissional de Letras estuda temas que incluem a história, a estrutura e o funcionamento de uma ou mais línguas e a cultura e a literatura de povos. Se o interesse profissional for trabalhar com traduções e interpretações de textos técnicos, científicos, comerciais e literários, seja escrita, seja oral, o curso de Tradução e Interpretação é o mais adequado. O linguista atua com a descrição e a análise das línguas. Estuda, por exemplo, a significação fonética, a análise do discurso e a aquisição da linguagem.

O mercado de trabalho

Quem opta pela licenciatura tem boas perspectivas em todo o país. Escolas das redes pública e particular contratam professores de português, espanhol ou inglês. Os formados que obtêm o título de mestre ou doutor podem lecionar em universidades e desenvolver projetos de pesquisa acadêmica. Mas é preciso desmistificar que o campo da docência seja o único possível. "O bacharel pode trabalhar em muitas áreas", afirma Nair Lema Fobé, coordenadora do curso da PUC-Campinas. "Nas editoras de revistas e livros, o campo é bom: essas empresas precisam dos serviços de revisores de textos, em especial nestes primeiros anos de adaptação à Nova Ortografia da Língua Portuguesa", completa. O especialista também é requisitado por empresas para treinar os funcionários na fluência de idiomas, ensinar português para estrangeiros, bem como realizar traduções e versões de documentos. É possível atuar como intérprete em eventos ou para grupos estrangeiros em visita ao Brasil. Um segmento em ascensão é o de "localização" - tradução dos comandos e manuais dos programas de computador importados.


Salário inicial: R$ 950,00 (professores de ensino fundamental II da rede pública estadual, sem gratificações, por 24 horas semanais; fonte: Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).

O curso

Análise literária, produção de textos, tradução e pesquisa sobre a evolução e o uso dos idiomas ocupam boa parte da carga horária. Entre as matérias teóricas estão teoria literária, semântica e fonologia, além de língua portuguesa e literaturas portuguesa e brasileira. Em algumas universidades, o aluno opta logo no vestibular por um ou mais idioma estrangeiro; em outras, ele escolhe após o ciclo básico. Há escolas que oferecem as duas formações, a de bacharel e a de licenciado, para essa última, o estágio é obrigatório. Para dar aulas é preciso fazer licenciatura. Fique de olho: Há alguns cursos com enfoque específico, como Língua Estrangeira Aplicada à Negociação Internacional (Uesc e UFPB); Linguagem e Comunicação (UFPR), que habilita para lecionar e atuar em comunicação organizacional; e formação de escritores (PUC-Rio e Ucam).

Duração média: quatro anos.

Outros nomes: Espanhol; Espanhol e Lit.; Líng. Estrangeira Aplic. à Negociação Intern.; Linguagem e Comun.; Port. e Espanhol.

Áreas de Atuação

"O que você pode fazer"

  • Editoração

Trabalhar na preparação de textos, da seleção dos originais à tradução, padronização e revisão.

  • Ensino

Lecionar em classes de Ensino Fundamental, Médio e Superior ou em escolas de idiomas. Treinar funcionários de empresas na fluência de idiomas estrangeiros.

  • Tradução

Verter textos do português para línguas estrangeiras, ou vice-versa, em editoras, agências de publicidade, empresas estrangeiras e em laboratórios de dublagem e legendagem de filmes e vídeos.


Fonte: Guia do Estudante

http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-humanas-sociais/letras-601968.shtml

quinta-feira, maio 19, 2011

Será que Pedagogia é para mim?

É a área que trata dos princípios e métodos de ensino, na administração de escolas e na condução dos assuntos educacionais. O pedagogo, que trabalha para garantir e melhorar a qualidade da educação, tem dois grandes campos de atuação: a administração e o magistério, de modo que pode tanto gerenciar e supervisionar o sistema de ensino quanto orientar os alunos e os professores. Em órgãos do governo, estabelece e fiscaliza a legislação de ensino em todo o país. Em escolas, orienta e dirige os professores, com o objetivo de assegurar a qualidade do ensino. Também é ele quem verifica se os currículos estão sendo cumpridos e se condizem com as leis educacionais. Acompanha e avalia, ainda, o processo de aprendizagem e as aptidões de cada aluno. Pode trabalhar também com portadores de deficiências físicas ou intelectuais, auxiliando em sua inclusão na sociedade, ou com educação a distância.

Mercado de Trabalho

Apesar de a atribuição mais comum ser a de lecionar e trabalhar na administração escolar, a área de coordenação pedagógica é a que mais absorve pedagogos. Os principais empregadores são as escolas, sejam elas particulares, sejam elas públicas. Nessas últimas, eles são contratados por meio de concurso. "Tem havido grande expansão nas vagas, graças ao aumento do número de alunos em sala de aula", explica Geisa do Socorro Cavalcanti Vaz Mendes, coordenadora do curso da PUC-Campinas. Creches, ONGs, institutos e cooperativas devem continuar requisitando pedagogos. Outra fonte de empregos é a rede hospitalar, que os contrata para trabalhar em suas brinquedotecas desenvolvendo atividades que proporcionem o bem-estar de crianças doentes. E também no acompanhamento pedagógico de crianças que estão em tratamento longo dentro de hospitais, o que as obriga a ficar longe da escola. Além disso, os graduados nesse curso também podem atuar como arte-educadores, utilizando técnicas artísticas como colagens e esculturas no ensino de jovens e crianças. Secretarias estaduais e municipais de Educação em todo o país têm aberto concursos para o pedagogo ingressar em suas equipes técnicas ou trabalhar como diretor, coordenador pedagógico e em outras funções diretamente nas escolas.

Salário inicial: R$ 702,50 (Educação Infantil e pré-escola:); R$ 785,00 (Ensino Fundamental I); fonte: Sindicato dos Professores de São Paulo.

O Curso

O acréscimo de um ano no Ensino Fundamental - que passou a incluir o que antes era o último ano do Ensino Infantil - mexe com a estrutura dos cursos de Pedagogia. Com isso, as escolas estão tendo de rever a grade curricular do curso, porque agora elas têm, obrigatoriamente, de incluir a formação de professores para as séries iniciais, o que exige o aumento da carga horária. Ainda assim, a partir de agora, o graduado sai sem nenhuma habilitação específica. A carga maior do curso, que dura em média quatro anos, é na área de ciências humanas e sociais aplicadas. Além de metodologias específicas, o aluno estuda a estrutura e o funcionamento do sistema de ensino, princípios e métodos de administração escolar e novas tecnologias educacionais. Para orientação educacional, há aulas de psicologia e metodologia. O currículo inclui, ainda, disciplinas optativas, que permitem ao aluno complementar sua formação em filosofia, história ou artes. Algumas instituições mantêm cursos com um foco específico, como educacão infantil, educação especial, licenciatura indígena (UFGD; veja também Educação Básica Intercultural, na Unir) e educação do campo (UFCG, UFFS-PR e UFPB, entre outras), para atuação em escolas rurais. Além disso, outras escolas oferecem cursos como comércio e administração, construção civil e eletrônica, que formam professores. O estágio é obrigatório.

Duração média: Quatro anos.

Outros nomes: Comércio e Adm.; Constr. Civil; Educ. do Campo; Eletrôn.; Ped. Soc.


Áreas de Atuação
"O que você pode fazer"
  • Administração escolar

Gerenciar os recursos humanos, materiais e financeiros dos estabelecimentos de ensino.

  • Ensino

Lecionar nas cinco primeiras séries do Ensino Fundamental.

  • Educação especial

Desenvolver material didático e ministrar aulas para crianças e adultos portadores de deficiência.

  • Orientação educacional

Dar assistência aos estudantes com o uso de métodos pedagógicos e psicológicos.

  • Pedagogia empresarial

Desenvolver projetos educacionais, sociais e culturais para empresas, ONGs e outras instituições.

  • Supervisão educacional

Orientar professores e educadores e avaliar seu trabalho, para melhorar a ade do ensino.

  • Treinamento de recursos humanos

Desenvolver programas de treinamento para os funcionários de uma empresa.


Fonte:
Guia do Estudante - http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-humanas-sociais/pedagogia-601970.shtml